Buscando destacar e impulsionar a produção de feijão na Região Sudoeste do Paraná, a Coopertradição apoiou, no dia 4 de dezembro, a realização do Pulse Day — um evento nacional, promovido pelo Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe).
O encontro, que aconteceu na Sociedade Rural de Pato Branco durante uma tarde de palestras, atraiu 211 pessoas, entre produtores, consultores técnicos e pesquisadores de Pato Branco e toda região.
Nédio Tonus, diretor de operações da Coopertradição, expressou a relevância do evento ao comentar sobre a importância estratégica do feijão para a cooperativa, prevendo que, até 2024, o feijão ocupará a segunda posição em produção faturamento, perdendo apenas para a cultura da soja.
"No evento, o produtor teve a oportunidade de ver as novas variedades da cultura do feijão e de presenciar agregar maior conhecimento sobre formas de manejo mais interessantes para termos uma melhor qualidade na colheita do feijão. Afinal, tudo isso contribui com um preço diferenciado no fim da safra”, ressaltou.
Ainda segundo o diretor, a cooperativa apoiou o evento com a intenção de possibilitar aos seus cooperados e todos os produtores da região um melhor conhecimento sobre a cultura, a fim de darem uma maior importância à cultura."Levamos o produtor ao evento para que ele entenda que precisa tratar a cultura do feijão como uma cultura normal e não como muitos tratam, como uma safrinha, pois ela vem proporcionando uma boa rentabilidade ao agricultor."
Segundo Marcelo Lüders, presidente do Ibrafe, o evento foi organizado em Pato Branco devido a sua importância estratégica no que diz respeito à produção de feijão. "O município está em uma região muito privilegiada, pois tem capacidade de produção, conhecimento de produtores e uma cooperativa, como a Coopertradição, que se interessa pelo feijão e pela rentabilidade do produtor que trabalha com a cultura”, explicou.
Lüders ressaltou, também, que ao participar do Pulse Day, os produtores terão acesso às informações cruciais sobre o grão, o que possibilitará a tomada de decisões mais assertivas e lucrativas.
"Entendendo um pouco melhor como funciona o mercado brasileiro e mundial de feijão, eu tenho certeza que o produtor vai ter condições de tomar as melhores decisões com respeito a esse produto," explicou, reforçando a perspectiva positiva para o futuro do feijão, que promete estar entre os produtos mais rentáveis nos próximos anos.
A edição promovida em Pato Branco foi a última do ano organizada pelo instituto no Brasil. No dia, os participantes presenciaram falas especializadas em mercado, manejo e variedades.
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